Em despacho proferido nesta sexta-feira (13), o ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou à empresa Meta que preserve os conteúdos relacionados a dois perfis na rede social Instagram que supostamente teriam sido usados pelo tenente-coronel Mauro Cid . A ordem ocorre após a revista Veja revelar mensagens atribuídas ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que comprometeria sua delação premiada.

A decisão atende a pedido da própria defesa de Mauro Cid, que negou a autoria das mensagens e indicou a “total falsidade da matéria e de seu conteúdo”, alegando se tratar de “mais uma miserável fake news”.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Mauro Cid

Os advogados de Cid solicitaram a abertura de investigação para identificar o responsável pelas contas “Gabriela R” e “@gabrielar702”. Reportagem da Veja, publicada nessa quinta-feira (12), ligou os perfis ao tenente-coronel.

Em seu despacho, Moraes determinou que a Meta, em até 24 horas, encaminhe os dados cadastrais associados às contas, incluindo responsável, e-mail, número de telefone e demais dados existentes. A empresa deverá informar se existem outros s vinculados e se foram ados por meio de navegadores de internet em notebooks ou computadores.